terça-feira, 19 de julho de 2011

hoje bateram no meu carro e por isso o texto é bem literal.

bateram assim, de lado, e eu fiquei vendo meio que em câmera lenta o carro vir.
e enxerguei ele parar mas ele nao parou.

eu parei, olhei pra frente e desci do carro.
tão serena que eu achei que era sonho.
auto controlada que só, sem saber quem estava certo quem estava errado, só a fim de resolver a situação porque de dores de cabeças já me bastam as enxaquecas diárias.

eu acho que eu tava errada porque afinal de contas eu tava na esquerda dando sinal com a seta e com o braço do meu carona, explicitando de todas as maneiras possíveis que eu precisa ir pra direita.
e eis uma coisa que me incomoda muito no trânsito, ainda mais no trânsito mal educado de Curitiba:
eu só dou seta po um único e only motivo: PRECISO IR PRAQUELE OU PRA ESTE LADO. você não me deixar passar só vai afetar o trânsito atrás de mim, e, em algum momento, alguém vai ter que me deixar passar porque imagine só ficar parada mais de 10 horas esperando alguém te dar passagem.

enfim.
dei meu telefone igual malandro: sei que ele não vai ligar porque o carro velho dele amassou o meu carro.

e é aí que eu não sei qual é o melhor pensamento pra fechar essa catarse.

não tô nem ai de quem foi a culpa. eu pago, eu conserto eu fico aqui na minha.

sei que eu tô pagando pela minha serenidade.
e também pelo conserto do carro.

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