quinta-feira, 12 de junho de 2008

a palavra sem definição.



Não importa quem você amou.

Não importa quem você deixou de amar.

Não importa onde você amou;

ou onde gostaria de ter amado.

Não importa se você se machucou;

ou se demorou dias pra tomar coragem pra não se machucar.

Não importam as lágrimas, as cartas rasgadas, as fotos guardadas (pra sempre que bater aquele saudade)...

Não importam os dias de brigas, as noites mal dormidas e as confissões aos amigos.

Não importa se você era criança ou se você já era maduro.

Realmente, não importa o que aconteceu...

Importa que você amou.

E que você continue a amar; sempre.

6 comentários:

O Tempo Passa disse...

Pelo menos isso eu fiz: amei sempre e sempre vou amar!
Valeu!

Unknown disse...

VOU TE LEVAR -LOBÃO

Pensar em tudo que se passou,
que se pode sonhar e não realizou
a vida tentando escapar
mas não por agora

Ao mesmo tempo tanta coisa se amou,
se refez, se perdeu, se conquistou
retratos estampados do nosso amor
em preto e branco pregados na parede
revelando pra sempre a gente,
nosso orgulho um do outro, olhando pra lente,
como quem disesse: não queremos mais nada nesse mundo

E que me lembrasse, a cada instante
que valeu a pena cada lance
e que valerá tenha certeza, pra toda vida...

Vou levar, vou te levar
pra onde for, vou te levar
vou levar, vou te levar
pra onde for, vou te levar

Unknown disse...

Lindo texto Nina!!

Isso que realmente importa, que o amor aconteceu - e aconteceu sem qualquer razão, não há razões, tampouco um destino, não é mesmo? É como uma coisa maravilhosa que você experimentou, mas você não consegue entender. Ninguém entende. É algo intangível que supera todas as desavenças e venturanças... é algo sem corpo, sem matéria, mas que você sente.
Na antiga mitologia Indiana, o Deus do Amor é conhecido como Anang, e ANANG significa SEM CORPO. Todos os outros deuses possuem um corpo, mas o do amor, não. Não há nada visível nele, mas ainda assim a gente sente, a gente sente que tá vivo, nos chacoalhando.
E por ser tão invisível e ao mesmo tempo tão fantástico de se sentir, é que o torna a coisa mais importante.
E do jeito que vem, vai. Da mesma forma que uma janela grande deixa a brisa entrar, e deixa a brisa sair.
E quando ela vem, o que nos resta é aproveitar!!

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Quando, Lídia, vier o nosso outono
Com o inverno que há nele, reservemos
Um pensamento, não para a futura
Primavera, que é de outrem,
Nem para o estio, de quem somos mortos,
Senão para o que fica do que passa
O amarelo atual que as folhas vivem
E as torna diferentes.

(Fernando Pessoa)

V.H. de A. Barbosa disse...

Eu sempre pensei assim. Infelizmente nunca ninguém chegou a me entender.

Agora me sinto um pouco menos intranqüilo.