hoje eu fui pra área externa do bar atender uma ligaçao e fiquei observando as pessoas por ali.
em sua maioria mulheres, choramingando ligações nunca recebidas.
promessas nunca cumpridas, desejos não realizados.
em sua maestria esplêndida eles, os homens.
e tão sempre amaldiçoados.
ele não ligou, ele não me quer, ele me enrolou, ele disse aquilo ou ele deixou de ser isso.
tudo me remetendo a uma crônica que li há muito tempo, que dizia mais ou menos assim:
sofremos tanto, queimamos sutiãs em praça pública, fizemos marcha pela liberdade sexual, nos rebelamos, nos encontramos, galgamos cargos altos, salários maiores ainda... e ainda assim, depois de tudo isso, queremos ser a mulherzinha do lar.
o meu intuito é o trabalho, o conselho do amigo é desencanar.
engata que primeira que tudo vai.
mas nunca se esqueça de quem ficou com os peitos de fora para que tivessemos a liberdade que temos hoje.
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