domingo, 19 de junho de 2011

quando eu era pequena eu via jogo de futebol com meu pai e sempre perguntava:
"(o Brasil) vai ganhar, né, Pai?".

"ah, vai. vai sim."

depois, na adolescência, eu perguntava pro meu irmão, nos jogos de tênis:

"(o brasileiro) vai ganhar né?"

"acho que vai. ganha sim"

depois, quer dizer, agora, eu vivo perguntando, sempre em busca da afirmativa positiva, na qual eu sempre me agarrei nos momentos de tensão.
o problema é que a afirmativa não vem, nem do meu pai e nem do meu irmão.
e quando vem, nem sempre é positiva

terça-feira, 7 de junho de 2011

sentimento é igual ar dentro de bexiga.

precisa ser verbalizado, exorcizado, dirigido.
se não explode. e dói.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

a gente devia nascer com uma caneta na mão.

é, uma caneta na mão pra assinar - em cartório! - uma declaração.

eu, neném ainda sem nome registrado, comprometo-me a ser feliz e a cuidar e a amar eternamente eu mesma, a respeitar-me e honrar-me, todos os dias da minha vida. até que a morte chegue pra eu descansar em paz, amém.

ao longo da vida a gente sorri pra todo mundo e muitas vezes se esquece que o sorriso também tem que ser pra dentro. também tem que ser pro espelho.

como é difícil cumprir o prometido consigo mesmo quando se está preocupado em cumprir o prometido com os outros.

não fiz contrato quando eu nasci, mas nada me impede de fazer um agora.