sexta-feira, 28 de agosto de 2009

queria você aqui. ponto.

o que era pra chachoalhar e fazer brilhar nem mexe mais porque o tempo deixa a gente alucinado.

o tempo tira da gente essa coisa boa que é a esperança.

será que vida é saber dar esperanças às causas perdidas?
mesmo que a gente se inclua nelas?

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Lugar-comum

Eu só queria sair de um lugar, não necessariamente aquele lugar.

E ir pra algum outro lugar novo, com tudo novo, inclusive eu.

Hoje, não volto. Pra lugar nenhum.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

coração de mãe

eu queria porque queria um ipod. e bem grande, pra caber tudo que eu quisesse. (como eu sou quidona!)

e lá fui eu. um ipod bem grande: 30 G. e eu nem tinha noção do que era isso.

acontece que, agora, como eu tenho espaço (agora eu tenho noção!) eu quero ver tudo, ler tudo, digerir tudo e... guardar no ipod. meu baú de riquezinhas tecnológicas.

(acredite: eu me imagino aos 90, ouvindo esse mesmo ipodzinho branco. mesmo um amigo tendo me falado que um ipod dura SÓ 5 anos).

acho que a gente devia ser assim, sabia?

louco por tudo. louco por som, voz, toque, carinho, sentimento, acontecimento. casos e acasos.
e ir guardando tudo... fazendo de nós mesmos nossos bauzinhos da riqueza.

com uma vantagem enorme: a nossa capacidade não tem G na frente. não tem o que barre ou onde esbarre.

a nossa capacidade é infinita.

antes

A gente começa a perder as pessoas e perceber que a gente se perdeu delas antes mesmo.

gente bonita

tem cada gente bonita nesse mundo...

gente bonita que faz amor de longe parecer amor de dia-a-dia.

gente bonita que escreve e parece que cada palavra sorri.

é gente tão, mas tão bonita... que dá vontade de ter alguém pra contar que existe gente bonita assim.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

mas o que me trouxe até aqui foi...





fone no ouvido, volume no último e tudo focado praquela nota que aperta o coração na segunda estrofe daquele refrão.

gostoso, gostoso mesmo é coisa assim: que te liberta e te faz querer ir dormir agarrado.

dá vontade de desligar tudo com o olho fechado e ir correndo pra cama se cobrir, pra ver se ela fica ali, ecoando e voando por dentro até que grude e fique.

engraçado que a gente tem essa vontade louca de prender o que liberta.

(e pra quem quer saber, a dica é Beirut.)


Tuíter



Alguém por aí disse que com o Twitter, os blogueiros chinfrins sumiriam.

Mas o fato de, às vezes, me expressar superficialmente em 140 letrinhas não me satisfaz.

Eu gosto de palavra corrida, de escrita que parece rio e não pára em nenhuma curva.
Não leio não apago não repico - tudo assim, corrido corrido, querendo chegar logo ao seu lugar.

E eu voltei pra ver se tinha comentário e fui obrigada a alterar as configurações: agora, eu recebo cada recado novo no email.

Porque ser lida também é uma maneira de escrever.

E escrever com carinho é cachoeira.

(e pra quem quiser, @ninafranco)